Como blindar as empresas familiares?
A verdade é que os sócios nem sempre pautam as suas ações no melhor interesse da empresa familiar.
Muitas vezes, diante de um conflito na família, os sócios são tomados pela emoção, agindo sem ponderar os reflexos das suas ações para o negócio.
Por um lado, a família sempre será uma fonte de conflitos.
Por outro lado, tratando-se de um negócio, é muito importante que ela seja capaz de relevá-los diante do interesse da empresa.
Em tese, o que for melhor para o negócio deve vir em primeiro lugar, sempre.
Mas quando isso não ocorre, o que fazer?
Uma vez instaurado o conflito familiar no negócio, ele necessariamente terá reflexos societários e financeiros.
Esses reflexos podem ser administrados a partir da construção de uma boa arquitetura societária da empresa.
A pacificação dos conflitos familiares passa necessariamente por definir regras claras para os seguintes pontos:
- Como os dividendos da empresa serão pagos;
- Como os sócios a frente da gestão prestarão contas das suas ações aos demais;
- Como os sócios poderão vender as quotas/ações da empresa, caso desejem se retirar do negócio;
- Como os sócios tentarão construir o consenso sem se valer dos foros judiciais;
Em tempos de paz, é importante que a família se reúna para debater essas questões, edificando regras gerais que antecedam as brigas.
Feito isso, há grandes chances de “blindar” a empresa frente aos conflitos familiares, que certamente estourarão um dia.
Caso queira saber mais sobre esse assunto, a Legado Governança e Sucessão é uma consultoria especializada no desenho da arquitetura societária-sucessória de empresas familiares, ajudando-as a prevenir conflitos e perpetuá-las.